Subject(s)
Humans , Female , Adult , Pheochromocytoma/diagnosis , Urinary Bladder Neoplasms/diagnosis , Femoral Neoplasms/secondary , Pheochromocytoma/drug therapy , Pheochromocytoma/radiotherapy , Pheochromocytoma/surgery , Urinary Bladder Neoplasms/drug therapy , Urinary Bladder Neoplasms/radiotherapy , Urinary Bladder Neoplasms/surgeryABSTRACT
Um caso raro de paraganglioma da bexiga urinária funcionante, metastático para osso, é apresentado juntamente com uma revisäo da literatura médica. Paragangliomas säo tumores que surgem das células paragangliônicas dispersas ao longo dos gânglios autônomos e que produzem sintomas por secreçäo de catecolaminas (tumores funcionantes) ou por expansäo tumoral local. Eles podem originar metástase para ossos, pulmöes, linfonodos e cérebro, e, ocasionalmente causar compressäo da medula espinhal. Paragangliomas vesicais representam cerca de 0,06 porcento de todos os tumores da bexiga, afetando mais comumente a regiÝo do trígono ou próximo ao orifício ureteral, seguida por localizaçäo na cúpula ou na parede lateral do órgäo. A clássica síndrome miccional, que consiste de cefaléia, palpitaçäo, hipertensäo paroxística e hematúria é discutida, assim como säo sumarizadas as características clínicas e radiológicas desses tumores. Discutem-se ainda os princípios gerais do diagnóstico e do tratamento, considerando-se todos os métodos terapêuticos disponíveis, que compreendem a cirurgia, a radioterapia, a quimioterapia e mais recentemente a meta-iodo-benzilguanidina.
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Adrenal Gland Neoplasms , Paraganglioma/diagnosis , Paraganglioma/therapy , Pheochromocytoma/diagnosis , Pheochromocytoma/therapy , Urinary Bladder Neoplasms/diagnosis , Urinary Bladder Neoplasms/therapyABSTRACT
Dezessete pacientes oncológicos em tratamento com quimioterapia mielotóxica foram avaliados em um estudo aberto, multicêntrico, quanto à eficácia do uso da eritropoetina humana recombinada (r-HuEPO) no tratamento de anemia (hemoglobina < ou = 10,5g/dl). Foram incluídos pacientes com qualquer tipo de câncer, exceto leucemias agudas e neoplasias derivadas da linhagem mielóide, com expectativa de vida superior a 6 meses. Os pacientes receberam r-HuEPO na dose de 150UI/kg/dose, 3 vezes/semana, por 16 semanas consecutivas. A idade média foi de 52 anos. Quinze pacientes (88 por cento) apresentavam hemoglobina (Hgb) inicial inferior a 10,0g/dl, por isto 10 pacientes (58 por cento) receberam transfusões de sangue durante as 4 primeiras semanas, sendo 9 pacientes na semana inicial. Após a 5ªsemana, 5 pacientes (29 por cento) necessitaram de transfusões. Não foram registrados efeitos adversos atribuíveis à r-HuEPO. Este resultado ressalta a importância do início precoce da r-HuEPO na prevenção da anemia grave associada à quimioterapia, pois ocorreu um intervalo de 4 semanas enttre o início do tratamento e a resposta. A r-HuEPO é uma nova opção terapêutica no paciente oncológico, sendo capaz de reduzir as transfusões de sangue.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Anemia , Erythropoietin , NeoplasmsABSTRACT
Apresentam-se os resultados obtidos em 16 pacientes com doenças de Hodgkin avançada (DHA) e resistentes ao MOPP (mostarda nitrogenada, vincristina, procarbazida e prednisona) e que foram tratados com o esquema ABVD (adriamicina, bleomicina, vinblastina e dacarbazina) no Serviço de Clínica Médica do Hospital A. C. Camargo, Säo Paulo. O ABVD induziu remissöes completas (RC) em 7 pacientes (43,7%) e remissöes parciais (RP) em 4 pacientes (25%). Nos pacientes que entraram em RC após 6 ciclos de ABVD näo foi realizado nenhum tratamento de manutençäo. Os pacientes que entraram em remissäo completa tiveram sobrevida média, em 72 meses, de 57,1% e sobrevida livre de doença, no mesmo período, de 37,5%. Estes resultados indicam que näo há resistência cruzada entre MOPP e ABVD e que este último parece ser um esquema efetivo e tolerável para os pacientes portadores de DHA e resistentes ao MOPP, embora nossos resultados tenham sido inferiores ao estudo original de Santoro e Bonadonna